Governo propõe reajuste de até 43% a professores federais; confira novos valores
Salário inicial de professores federais sobe para R$ 13.753
17/05/2024 às 03:19 | Atualizado 17/05/2024 às 03:19 | Tempo de leitura: 2 minutos
Governo propõe reajuste de até 43% a professores federais; confira novos valores
Os Ministérios da Educação (MEC) e da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) revelaram uma proposta de reajuste salarial que beneficiará professores de universidades e institutos federais.
Com efeito gradativo até 2026, os aumentos propostos variam de 23% a 43%, iniciando com um reajuste de 9% já aplicado em 2023. Isso marca o primeiro ajuste salarial em seis anos sob a administração do governo Lula.
Salário inicial de professores federais sobe para R$ 13.753
Conforme a proposta, o salário inicial para um docente, que em abril de 2023 era de R$ 9.916, aumentará para R$ 13.753. Para professores no topo da carreira, o salário passará de R$ 20.530 para R$ 26.326 até 2026.
No entanto, o reajuste será implementado em duas etapas, com a primeira parcela prevista para janeiro de 2025 e a segunda para maio de 2026.
Benefícios adicionais para servidores públicos
Além do aumento salarial, o governo já implementou melhorias significativas nos benefícios para os professores, incluindo um aumento de 118% no auxílio-alimentação e de 51% tanto no auxílio-creche quanto no auxílio-saúde.
A proposta também inclui uma reestruturação das classes e padrões da carreira docente. Com isso, a mudança visa a aglutinação das classes iniciais, aumentando o salário de entrada para tornar a carreira mais atraente.
Além disso, os incrementos por progressão de carreira serão ajustados de 4% para 4,5% em 2025, e para 5% em 2026, com o padrão C1 passando para 6%. Outro aspecto da proposta é a padronização do controle de ponto e frequência, que será uniformizado entre professores do magistério superior e do ensino básico, técnico e tecnológico (EBTT).
Negociações fazem parte de contexto mais amplo
Essas negociações fazem parte de um esforço maior, com 16 mesas de negociação específicas para servidores federais já em andamento e planos para abrir outras 11 até junho.
Esse reajuste proposto é uma parte crucial do compromisso do governo federal com a educação e demonstra um esforço contínuo para garantir que os educadores sejam justamente remunerados e valorizados por seu trabalho vital.